O pipoqueiro e empreendedor Jones Yuri trabalhava em frente a um cinema de Florianópolis. Hoje ele tem uma empresa de 6 milhões de reais por ano que vive de pipoca.
Muitos gurus da administração apregoam que, para crescer, uma empresa deve concentrar suas energias naquela que é a sua principal atividade, sem desviar o foco em negócios paralelos. O empreendedor Jones Yuri Amaral, de 42 anos, parece levar a sério esse tipo de ensinamento.
A empresa de pipoca “Flavored Popcorn”
Sua empresa, a Flavored Popcorn, de Florianópolis, cresce em média 10% ao ano vendendo apenas pipoca e produtos relacionados, como temperos com sabor, coberturas doces e panelas com tampa de vidro que permitem ver o milho estourar sob o calor do fogão.
No ano passado, suas receitas chegaram a 6 milhões de reais. “Não penso em diversificação”, diz Amaral. “Prefiro me dedicar a um só produto e explorá-lo ao máximo.”
Há uma única exceção à regra. Na rede de 40 quiosques próprios e franqueados que a Flavored Popcorn mantém para vender pipoca pronta em pontos movimentados, como shopping centers e parques de diversões, é permitido oferecer refrigerantes.
“Em alguns casos bem raros, deixo vender algodão- doce”, afirma Amaral. “Nada mais do que isso.” Desse canal de vendas vem mais de um terço do faturamento da empresa.
Outra fonte importante de receitas é o fornecimento de milho de pipoca e temperos a cinemas. A Flavored Popcorn também vende seus produtos em grandes redes de varejo, mantém um site de comércio eletrônico para atender diretamente o consumidor final e fecha contratos com organizadores de eventos para ter exclusividade sobre o comércio de pipoca em feiras e exposições, como o Salão do Automóvel, em São Paulo.
Amaral vem conseguindo superar o desafio de crescer vendendo uma coisa que pode ser encontrada em quase todo lugar. Para isso, ele precisou encontrar formas de criar algo diferente em torno de um produto no qual, à primeira vista, não havia muito espaço para inovar.
Negócio com pipocas gourmet saborizadas
Seu cardápio, por exemplo, vai além do tradicional doce ou salgado. Nos quiosques da empresa, os consumidores podem encontrar pipoca de 38 sabores, incluindo cereja, frango assado e até piña colada. “Criei uma linha de temperos que substitui o sal e dá um gostinho diferente à pipoca”, diz ele.
Em parte, a inspiração veio de fabricantes de pipoca internacionais, como a americana 479º — comandada por uma chef de cozinha formada pela escola de gastronomia francesa Le Cordon Bleu, a marca vende pipoca de sabores sofisticados, como azeite de trufa e pimentón de la vera, espécie de páprica produzida na Espanha.
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Amaral também vem conseguindo encontrar espaço para atender grandes clientes. Ele já criou saquinhos de pipoca com imagens de filmes como Planeta dos Macacos, Garfield e Casseta & Planeta para as distribuidoras Fox e Europa Filmes. “Essas empresas, às vezes, distribuem os saquinhos de pipoca como brinde nos cinemas para promover um filme”, afirma.
Há três anos, Amaral começou a produzir pipoca para micro-ondas. “Meu objetivo era fornecer para as redes de supermercados, mas as primeiras tentativas me deixaram frustrado”, afirma. “Os compradores diziam que não precisavam de mais uma marca pouco conhecida na prateleira.”
Foi quando teve a ideia de procurar clubes de futebol e propor um acordo. Ele queria autorização para pôr nas embalagens os escudos e as cores dos times, que em troca receberiam participação nas vendas. “É um bom negócio para os clubes, que têm uma oportunidade a mais para explorar a marca”, diz Juliana Lima, responsável pelos contratos de licenciamento do Figueirense, time de Florianópolis que disputa o Campeonato Brasileiro da Série A.
Depois de fechar acordos com clubes de torcida numerosa, como Vasco, Flamengo e Corinthians, ele finalmente conquistou clientes como o Pão de Açúcar, que gostou da ideia de ter um produto atraente para consumidores fanáticos por futebol.
De vez em quando, Amaral costuma ser convidado a fazer palestras sobre sua história para outros empreendedores. Nessas ocasiões, ele costuma evocar supostas memórias de infância ao contar que sua mãe mandava que ele estudasse bastante, para não virar pipoqueiro. “Na verdade, minha mãe nunca disse nada parecido”, diz ele. “Mas sempre que conto essa mentirinha quebro o gelo da plateia.”
Amaral fundou a Flavored Popcorn em 1994. Na época, ele trabalhava como representante de vendas durante o dia e cursava direito à noite. Em busca de renda extra para reforçar o orçamento, comprou uma pipoqueira elétrica e alugou um espaço perto da bilheteria de um cinema num shopping de Florianópolis.
Acabou descobrindo um negócio bastante lucrativo. “Nos finais de semana, eu ganhava mais do que os meus colegas de faculdade recebiam por um mês inteiro de trabalho como estagiários em escritórios de advocacia”, diz Amaral. Pouco tempo depois, ele largou o emprego e abriu uma filial no cinema de outro shopping. “Cheguei a terminar a faculdade, mas nunca exerci a advocacia”, afirma.
Amaral diz que a margem de lucro da sua empresa é de cerca de 25%. É uma ótima rentabilidade. Segundo a empresa, um quiosque que fature 18 000 reais por mês pode obter um lucro bruto de mais de 14.000 reais. Não há números confiáveis sobre a atividade no Brasil, mas acredita-se que a pipoca seja um ingrediente importante no resultado dos cinemas.
“Não consegui renovar meu contrato de fornecimento de petiscos em vários cinemas”, diz um empreendedor. “Os executivos dizem que meu produto vendia bem demais, e que prejudicava a venda de pipoca.”
Trata-se de um negócio tão sério que, em 2007, o Superior Tribunal de Justiça julgou uma ação em que consumidores insatisfeitos processavam uma rede de cinemas que os proibia de entrar com pipoca comprada de um concorrente que ficava no mesmo shopping. O STJ entendeu que a proibição fere os princípios da livre concorrência.
O cinema foi multado. “Certa vez, já tive de fechar um quiosque num shopping por causa das reclamações dos gerentes do cinema”, diz Amaral. Em 2002, uma pesquisa realizada pelo British Film Institute — instituição britânica que estuda a indústria cinematográfica na Inglaterra — afirmou que metade dos lucros dos cinemas ingleses vinha da venda de pipoca, que seria, segundo a pesquisa, um dos produtos mais lucrativos do planeta.
Para expandir nos próximos anos, Amaral pretende abrir mais quiosques no Nordeste e aumentar as vendas nos supermercados. “Novos produtos, só se forem feitos de pipoca”, diz ele.
Fonte: Revista Exame
Venda de pipoca em estádios de futebol
Flavored Popcorn é um grupo empresarial que opera na área de snack foods, como a fabricação de insumos para abastecimento em food service da sua rede de fraqueados, cinemas, parques temáticos e arenas de futebol.
Todo desenvolvimento ao longo de 19 anos de mercado e experiência em grandes eventos, tais como:Dentro desse último segmento, iniciamos atividades junto a Arena Porto Alegrense (padrão FIFA), servindo de projeto piloto e referência para essa nova área de atuação.
Todas nossas linhas de produtos são de fabricação própria, garantindo assim um padrão qualidade e confiabilidade firmada por nossos clientes em todo Brasil.
Cada detalhe na operação é pensado para atender com agilidade, qualidade e respeito ao consumidor, oferecendo sempre um produto de primeira qualidade, preparado sempre na hora.
Mídia Popcorn
A utilização das Pipocas de microondas Popcorn como veiculo de mídia encontra espaço no mercado publicitário, gerando as marcas e anunciantes ótimos resultados. Todos adoram assistir um bom filme ou futebol em casa acompanhados de um boa pipoca e o Brasil é considerado um dos países onde o consumo de pipocas é dos mais elevados no mundo!
O fascinante desta mídia é que as pessoas gostam de ver a propaganda nas embalagens da Popcorn. A qualidade do produto e da impressão é assegurada num processo de controle, com um resultado final de grande impacto!
Com este tipo de propaganda é possível captar audiências de uma maneira diferente e ainda inovadora.
Eficiência door – to – door. Assim é a publicidade em pipocas de microondas. É diferenciada, abrangente, surpreendente a exposição dos anúncios nesta mídia favorece muito a absorção da comunicação e aumenta significativamente o recall do anunciado.
A variedade, cores e criatividade dos anúncios inseridos na Popcorn Microondas, fazem com que as embalagens da Popcorn atraiam o consumidor e chame a sua atenção, desde o primeiro momento até o ultimo ESTOURO NO MICROONDAS!
Acreditamos no trabalho e diversificamos nossas atividades ampliando nossa linha também com popcorn micro-ondas. Produzimos desde pipocas para o mercado consumidor em supermercados, lojas de conveniência e redes de vídeo locadoras, até embalagens personalizadas para ações promocionais e marcas próprias, como da Rede de postos Ipiranga Com Suas lojas AM / PM onde lançamos sua marca própria.
O que é a Marca Própria (Ações e Mídia Promocional)
A Marca Própria para ações promocionais e eventos, caracteriza-se por ser um produto levando o nome da empresa para utilização e distribuição diretamente aos clientes da empresa.
Porque investir em Marca Própria?
As Marcas Próprias hoje representam cerca de 4,8% do faturamento geral no varejo, podendo entre as 10 principais categorias de consumo representar até 41% de faturamento (fonte: Nilsen– Estuto Anual de Marcas Próprias 2010). Além disso a marca própria tem a ação de fidelizar ao cliente que freqüenta o estabelecimento gerando confiança na hora da compra. Outro fator a ser levado em consideração é o crescimento deste segmento que a cada ano vem ganhando mais espaço nas gôndolas e junto aos consumidores. Gerando receita e colocando em destaque sua empresa.